domingo, 18 de dezembro de 2011

Mais de São Paulo...Episódio III

Mais de São Paulo...


Seguimos a nossa odisséia: curso, almoço, comércio, jantar...

Não me lembro mais alguns detalhes como ordem cronológica dos acontecimentos, mas me lembro do chinelo nas bolsas para enfrentar a “rua” depois do curso!

Fomos à 25 de Março, pensem???

O terrorismo foi grande: “Deixem bolsas e celulares!”, “Nada de ir de táxi, o táxi não chega lá!”, “Cuidado com ambulantes!”

Diante de tanto drama passamos no hotel para deixar as tralhas todas, mas não desistimos de ir de táxi.

Já no táxi, a Dani percebeu que havia esquecido de tirar o relógio! Céus!!!  Brilhante idéia! Ela colocou o relógio atado à alça do sutiã!!! (hihihihihihi)

Já perto de lá, fiz o infeliz comentário:

- Eita! Olha o impostômetro! Queria ver um sonegômetro! Qual a fonte desses dados? Isso é ridículo! E pronto! O taxista endoidou:

- Nesse Brasil só tem bandido! É muito imposto e ninguém faz nada...etc etc etc...

Graças a Deus estávamos perto, pensem num cara que ficou revoltado? Descemos e fomos seguimos para a rua de comércio mais famosa do Brasil.

A rua é horrível, prédios feios e mal cuidados, muito suja e lojas repetidas há todo momento.

Como estávamos sem celular, andávamos quase de mãos dadas para não nos perdermos! Igual em show, sabe?

Santo Pedro esperou, palpitou, segurou sacolas e etc.
Realmente é tudo muito mais barato que Brasília e tem coisas boas. O tumulto não foi tão grande, mada que não tenha no SCS ou no Taguacenter.

Muitos enfeites de cabelo, meias e etc depois...Compras feitas, pegamos outro táxi.

Ao passarmos pela São João com a Ipiranga "tive de cantar" pela milionésima vez a música do Caetano e pronto! O taxista se soltou! Contou histórias da Bahia, cantou, riu...O Pedro não gostou, nem um sorriso deu! Eu e Dani nos divertimos muito.

Assim, Passando por um prédio muito alto o taxista nos contou:

- Há uns 4 anos atrás uma “bicha” (expressão dele, não é homofobia!) se jogou do 14º andar desse prédio! Esborrachou-se toda!

Silêncio perplexo dentro do carro! E ele prosseguiu:

- Mas não morreu!

E eu:

- Não???

Ele prosseguiu:

- Bicha não morre, vira purpurina!!!

Mereço!!!

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