terça-feira, 9 de junho de 2015

Notícias boas, por favor!

Texto originalmente postado no http://casadeamigas.com.br/merecemos-postagem/
Todos os dias os jornais aparecem cheios de notícias ruins como tragédias, escândalos, violência, abandono.
Mas, espera aí, acontecem mais coisas ruins ou acontecem mais coisas boas? As tragédias são repetidas exaustivamente. E as notícias bacanas? Onde elas estão? Impressionante como as notícias ruins são barulhentas e acabam escondendo uma dezena de coisas incríveis que acontecem o tempo inteiro! Elas estão sempre aí. Basta focarmos nelas.
Saiu no Estadão uma emocionante história de um garoto autista e que a festa seria um verdadeiro fiasco e sua mãe publicou desabafo na rede social e recebeu ajuda inesperada do xerife e dos policiais da cidade de St. Cloud, na Flórida, sua festa foi incrível! Vários bombeiros e policiais alegraram o seu dia de forma inesquecível.(http://economia.estadao.com.br/blogs/retratos-da-economia/facebook-festa-autista/). Isso! De notícias boas como essa que precisamos. E não é só no exterior que há boas histórias, aqui mesmo em Águas Claras elas também acontecem todo o tempo.
AAmandamanda Tanous, psicóloga, hoje teve duas surpresas ao chegar ao seu carro. Seu carro estava arranhado, mas sua chateação foi amenizada com a segunda surpresa, no para-brisa tinha um bilhete de quem havia causado o estrago: “Oi, esbarrei no seu carro. Me liga!” com um número de telefone para contato. Amanda postou em sua página do Facebook que “São essas atitudes que reforçam a minha ideia de não perder a fé no ser humano. Nem dá pra ficar brava com o arranhão (não foi pequeno)”. Verdade! Há mais gente boa e generosa no mundo que gente ruim. Por aí há quem tenta fazer crer no contrário.
Mari Marra dividiu uma linda história de superação e solidariedade com o site do Casa de Amigas: “Há 2 anos e 7 meses tive que raspar uma parte da cabeça para drenar um hematoma entre o crânio e o cérebro, decorrente da raqui que tomei no parto cesáreo (que eu nem queria fazer). 100 pessoas no mundo tiveram essa reação à anestesia Daí, agora que essa parte do cabelo cresceu consideravelmente e já estava abaixo do ombro, decidi cortar pra alinhar, e lembrei que poderia doar e assim tirar de quem o receber, um pouco da sensação esquisita de estar faltando um pedaço de si, um pedaço até da sua personalidade talvez. Cortei hoje, no começo da tarde, e uma amiga que trabalha no hospital de Base se dispôs a buscar e levar. Ela disse que é só perguntar lá onde que entrega que eles orientam. Estou me sentindo meio careca, mas também mais feliz e leve.” Que lição!
Mari
Várias histórias lindas de superação, solidariedade, respeito ou simplesmente de alegria de viver que acontecem o tempo todo. Ou vai dizer que tem algo melhor do que água quando se está com sede, abraço quando se está triste e cheirinho de comida quando se está com fome? A alegria só precisa de voz e de vez pra quem sabe, ao menos, fazer as tais tragédias falarem um pouco mais baixo. Precisamos dessas pitadas diárias de ânimo e de fé pra seguir em frente. Merecemos boas notícias. Por amor!

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