Em Ubatuba
Depois da impressionante Flip,
partimos pra Ubatuba, meio órfãos de Paraty. Aliás, não conhecemos nada de
Paraty, o evento nos consumiu de tal forma que não visitamos nada. O plano pro
ano que vem é ou ficar uma semana depois ou ir uma semana antes pra turistar na
região.
Então, seguimos pra Ubatuba.
Praia no frio! Foram 83km entre Paraty e Ubatuba. E dessa vez os golfinhos não
nos deram o ar de sua graça. Como todos os hotéis, o de Ubatuba Elias escolheu
e reservou. O GPS nos indicou um caminho
por dentro da cidade e, diga-se de passagem, um caminho bem longo. O fato é que
nunca chegava. Eu e o BH já estávamos trocando olhares tensos. Chegando já na
saída da cidade, o GPS indicou pra virarmos à esquerda num lugar bem esquisito.
Gelei. A estrada era de terra e bem estreita, passava a caminhonete e só. A
frase já estava ensaiada mentalmente:
- Não desço nem do carro!
Que bom, eu estava errada. Apesar
do lugar ser longe e a entrada esquisita, o hotel Porto di Mare era ótimo. Fica
na praia da Enseada, uma praia muito bonita. O quarto conjugado era bem
decorado, novo e cheiroso. A vista era incrível.
Como já era fim da tarde, nos
arrumamos pra missa. O site da Arquidiocese dava conta de que a missa na matriz
seria às 19:30hs. Como não sabíamos andar na cidade, saímos com bastante
antecedência. Providência divina! A missa começaria às 18:30hs.
A Igreja já estava relativamente
cheia, mas ainda conseguimos um bom lugar. A equipe de música tocando várias
músicas conhecidas e as pessoas meio agitadas, olhando nos relógios. De
repente, entra um homem correndo na Igreja e várias pessoas rindo e nós,
lógico, sem entendermos lhufas. O cantor avisou:
- O Frei chegou!!!
O Frei, depois de, como o The Flash, entrar na sacristia e vestir
a batina, pegou o microfone e falou:
- Preciso confessar, estava
assistindo ao filme Transformers e esqueci da missa! Pra compensar vou fazer
uma homilia de 2h!
Toda a assembleia riu e o Frei
foi pro final da nave pra começar a celebração. E que celebração! Deus é bom!
De lá fomos procurar onde jantar.
Eu vi algumas opções no Guia 4 Rodas e fomos pra orla. Lá tem várias opções de
restaurantes. Escolhemos um italiano que tinha um violonista tocando, o
Spaghetto. Comida perfeita, atendimento excelente e preço mediano. Valeu a
pena.
Na segunda-feira fomos ao aquário
da cidade alimentar os pinguins e ver os tubarões. É um aquário pequeno, mas
bem cuidado e bonito. Foi muito legal.
À tarde, brincar no parque na
orla e depois projeto Tamar ver e alimentar as tartarugas marinhas.
Encerramos nosso passeio em
Ubatuba lanchando em uma padaria (gourmet) também na orla.
Terça-feira, destino Campinas-SP,
rumo à gravação do DVD Acústico ao Vivo 2/3 do Rosa de Saron e visitar meus
primos Kallen, Vanessa e Valentina. Foram 300km de estrada bastante tranquila.
Dessa
vez já sabíamos que seria o pior hotel da viagem, segundo o Tripadvisor e o Booking. Já começou a encrenca pra chegar, quando nem o GPS
conseguia se localizar naqueles zilhões de marginais e curvas de mãos e
contramão. O Nacional Inn é um hotel antigo e voltado ao meio corporativo, o
que aliás foi um choque pra quem vinha de casa de parentes e pousadas pequenas.
O atendimento sisudo e até mesmo antipático. Pra guardar o carro na garagem
tinha taxa extra e as chaves deveriam ficar com o manobrista, mas com o absurdo
alerta que o hotel não se responsabiliza pelos itens no interior do veículo! Ah,
vá! Lógico guardamos na garagem e não deixamos a chave nenhum dia com eles.
Seguimos pra casa do Kallen e da
Vanessa, onde fomos recebidos com todo amor do mundo! A ideia era lanchar com
eles e acabamos ficando até 11 da noite! Conversa boa, muitas risadas e um
macarrão delicioso feito pelo Kallen. As crianças se acabaram de brincar. De
tudo um pouco, até fizeram os respectivos papais frequentarem o “salão de beleza
e estética facial” que montaram especificamente pra eles!
Na quarta-feira, o show!
Acordamos cedo e fomos rumo a Valinhos, cidade colada em Campinas. O show foi
na sede da TV Século 21. Atraso de horas. Passamos o dia à base de pão de queijo
e água... mas valeu a pena. O show foi muito bom. Produção perfeita,
repertório, participações especiais... ao ponto do BH dizer que não sabe se
quer ver o DVD e perder a memória do show!
Quinta-feira, depois do café da
manhã, seguimos pra Araxá, onde a proposta seria descansar pelos últimos 4 dias
de férias. Estrada tranquila. 505km. Chegamos do meio pro final da tarde.
Ficamos no Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá. Atendimento primoroso!
Havíamos lido nos sites de
avaliação que por ser um hotel muito antigo, que não esperássemos um hotel
cheiroso, mas foi exatamente o que encontramos. Tudo muito limpo e arrumado. Os
itens que não estavam incluídos nas diárias, que são de pensão completa, tinham
preço justo. Os funcionários muito bem treinados, simpáticos e solícitos. Aliás,
não à toa, os crachás traziam abaixo de seus nomes a expressão “Emocionadores”.
A área do hotel é de um parque, o
Parque do Barreiro, então ficamos ali curtindo a natureza. Até pica-pau nós
vimos!
O hotel conta também com uma
equipe de animação para as crianças, os Taualegres. Os tios são incríveis, ao
ponto de Maria Elisa chorar ao se despedir!
Aqui, um parêntese. Me causou
alguma estranheza a jornada de trabalho desses tios. Chegavam sempre muito
cedo, por volta das 9h e ficavam até encerrar as atividades, por volta de 22h.
Enfim, fechamos nossa viagem com
chave de ouro! Tivemos sim alguns contratempos, mas optamos por valorizar o que
foi realmente bom. Ficamos 16 dias juntos quase que 24h por dia. O resultado?
Saudades de casa, da nossa cama, da família, muitas histórias pra contar e
principalmente planos. Planos pra quê? Pra próxima viagem, claro!
*** Fim ***
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